Compras coletivas na mira das campanhas em Mídias Sociais
Nos últimos meses, os sites de compra coletiva viraram modinha na web. São vários os endereços que oferecem descontos de até 90% em produtos e serviços em várias cidades do Brasil e do mundo. De acordo com o Blog do Ecommerce, este serviço nasceu em 2008, nos EUA, através da pioneira GroupOn, presente em 26 países e com expectativa de faturamento anual estimado em US$500 milhões para 2010. Uma estimativa muito interessante, não acham?!
Acreditando que se tratava de uma nova modalidade de compra, resolvi estudar um pouco mais como funcionam esses clubes de compra coletiva e, para minha surpresa, acabei descobrindo que apesar do auxílio e da visibilidade oferecida pela internet, esta é uma das maneiras mais antigas de negociar. A idéia saiu do bom e velho “leve mais e pague menos”, assim como nos saldões de queima de estoque que encontramos no mercado tradicional. O objetivo da compra coletiva é reunir o maior número de pessoas interessadas em um mesmo produto/serviço e oferecer a elas descontos irresistíveis. Com isso, visando a necessidade, bem como, a possibilidade de segmentar o público, não há melhor ferramenta para difundir este negócio que a internet, concordam?
Quem não gosta de ganhar descontos nos melhores restaurantes da cidade, reunir os amigos para um happy hour pagando apenas R$19,90 por 10 chopps ou fazer um tratamento estético para auxiliar no projeto verão 2011 com até 70% de desconto? Adoramos descontos e nosso salário no final do mês agradece, não é mesmo? E, é exatamente assim que se sente grande parte do consumidor final. Seja de que classe for, se A, B, ou C, o desconto sempre atraiu e sempre irá atrair as pessoas, gerando conversa, prospectando a marca em outros meios e ainda proporcionando ao cliente a satisfação de estar adquirindo um produto por um valor inferior ao normal.
Falo por mim quando digo que estes sites viraram mania. Cadastrei meu e-mail em pelo menos quatro clubes de compras diferentes e, logo pela manhã, acesso meu e-mail para saber quais são as ofertas disponíveis. Dependendo da oferta, efetuo a minha compra e ainda dou um jeito de comunicar a toda minha rede de amigos. É ou não é uma bela maneira de viralizar? Replicando esta mensagem, não estou apenas divulgando o site, mas a marca da empresa que está anunciando e o serviço que está sendo ofertado. Todos saem ganhando e a culpa é de quem? Do modo de compatilhamento de informações, das redes sociais.
Chegamos então onde queria. Como nos beneficiar deste modismo em campanhas de Mídias Sociais? Nem tudo pode ser ofertado e nem toda instituição se aplica ao modelo dos sites de compras coletivas. No entanto, se você está realizando um planejamento que envolve difusão da marca, divulgação de produtos e serviços e ainda faz parte de um segmento com grande aceitação do público, está na hora de parar de pensar em promoções através de perfis institucionais no twitter, envolvendo o bom e velho retweet seguidos de sorteios.
Talvez, a grande vantagem de investir em compras coletivas não esteja relacionado ao momento da oferta, mas ao instante posterior, onde o cliente vai até o estabelecimento, conhece o serviço, o atendimento e o produto e passa a recomendar a sua rede de contatos. Ou seja, a empresa ganha visibilidade e prospecção em grande escala.
Vá além
A internet todo dia nos apresenta uma nova ferramenta, uma nova opção para agregar valor ao nosso trabalho, em suma, nas redes sociais. Por aqui, quase tudo muda todos os dias e devemos acompanhar estas mudanças. Se o cliente espera de você o diagnóstico e o planejamento de uma campanha, mostre a ele todas as possibilidades e saiba defender as ações propostas. Pesquise, estude, crie, inove. Os clubes de compra coletiva viraram a cabeça do consumidor, assim como a presença e a usabilidade das redes sociais. Está na hora de aproveitar essa nova onda da web, não perca tempo.
Fonte: Mídia Boom
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011
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