quinta-feira, 27 de março de 2014

ICANN esclarece: não é a polícia da Internet




ICANN esclarece: não é a polícia da Internet

http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/03/27/icann-esclarece-nao-e-a-policia-da-internetPublicada em 27/03/2014 9:52

Recentemente, o governo dos Estados Unidos anunciou sua intenção de transferir a custódia e a supervisão das funções da Autoridade para Atribuição de Números da Internet (IANA) à comunidade multisetorial global e  solicitou à Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) que liderasse o processo de transição.

Como administradora da IANA desde 1998, a ICANN tem sido responsável pela coordenação de identificadores únicos de Internet: nomes, números IP e parâmetros de protocolo, mediante contrato com o Departamento de Comércio (DOC) dos Estados Unidos. Por isso, nada mais natural que coubesse a ela coordenar a transição. Que, a bem da verdade, tem sido planejada desde 1997. O passo dado agora era esperado há muitos anos, para que se conquistasse a desejada globalização da IANA.

Mas, diante das muitas pressões que o governo norte-americano vem sofrendo desde a revelação das práticas de espionagem eletrônica da Agência Nacional de Segurança (NSA), muitos, em todo o mundo, viram no anúncio uma vitória da comunidade internacional em relação ao suposto controle da Internet exercido pelos Estados Unidos.

Por conta disso, a ICANN se viu forçada a produzir uma série de conteúdos para esclarecer, "uma série de argumentações e informações inexatas" veiculadas pela imprensa.

A saber:

1 – A administração multisetorial da IANA não a afetará a maneira como a Internet funciona.
A ICANN vai continuar a administrar a IANA em coordenação e cooperação com o IETF e os RIR.

"Nos últimos 16 anos a ICANN tem cumprido as funções da IANNA com autonomia crescente, demonstrando no processo tanto a excelência quanto a maturidade operacional da organização, como o ilustra o Estudo de Satisfação com as Funções da IANNA, de dezembro de 2013."

2 – Não há uma data marcada para finalizar a transição da supervisão feita pelo Governo dos Estados Unidos
Dependendo do progresso deste processo e do fluxo da consulta à comunidade, a ICANN e a comunidade internacional podem estar prontas para completar a transição antes da renovação do contrato da ICANN com o governo dos Estados Unidos, em setembro de 2015.

3 – A ICANN é perfeitamente capaz de continuar financiando e desempenhando as funções da IANA, sem o apoio dos Estados Unidos
Segundo a ICANN, o contrato com o governo dos Estados Unidos é um contrato com "custo zero".

"Isto significa que a ICANN tem fornecido este serviço em benefício da comunidade durante dezesseis anos sem compensação alguma de parte do governo dos Estados Unidos. A estabilidade financeira e os balanços da ICANN estão à disposição do público."

4 – O anúncio NÃO é uma decisão final para entregar o controle da Internet.
O que o governo dos Estados Unidos fez foi pedir à comunidade internacional que, junto com a ICANN, desenvolvesse uma proposta para transferir a custódia e a supervisão da IANA. "O governo não estava anunciando uma nova lei, muito pelo contrário, estava iniciando um debate inclusivo e global. O governo também fixou limites claros para esse debate, que incluem uma declaração muito clara no sentido de que não repassaria o controle dessas funções a nenhuma organização governamental ou intergovernamental", escreve Fadi Chehadé, CEO e presidente da ICANN.

A intenção da ICANN, segundo ele, é liderar um diálogo transparente entre os governos, o setor privado e a sociedade civil para determinar o processo de transição e estabelecer um órgão de regência para prestar contas em nível mundial. Este processo garante que cada uma das diversas partes interessadas da Internet tenha uma voz na sua governança.

Além disso, o governo dos Estados Unidos deixou claro que a proposta de transição deverá tratar os quatro princípios seguintes:
a – Apoiar e melhorar o modelo multisetorial;
b – Manter a segurança, estabilidade e flexibilidade do DNS da Internet;
c- Satisfazer as necessidades e a expectativa dos clientes e parceiros globais respeito dos serviços da IANA;
d – Manter a Internet uma plataforma aberta.

"Em outras palavras, toda proposta que possa afetar a Internet aberta e sua governança multisetorial será rejeitada", escreve Chehadé.

5 – O anúncio NÃO vai levar à divisão da Internet em peças menores e menos flexíveis do ponto de vista técnico.
Segundo a ICANN, não será imposta "uma Cortina de Ferro digital" em decorrência deste anúncio. Uma matéria de opinião em The Wall Street Journal declarou que, ao retirar-se, os Estados Unidos iria dividir "425.000 rotas globais da Internet em peças menos flexíveis do ponto de vista técnico". "É exatamente o contrário", escreve Chehadé.

"O anúncio de 14 de março é um passo importante para preservar e proteger a Internet aberta. A supervisão dos Estados Unidos não vai ser usurpada por governos autoritários desejosos de censurar a livre expressão, nem por nenhuma outra instituição intergovernamental. Em lugar disso, um órgão multisetorial responsável do ponto de vista global vai garantir que a Internet continue promovendo a livre troca de ideias, impulsionando a inovação e estimulando o desenvolvimento econômico", diz o texto publicado no blog da ICANN.

6 – A ICANN NÃO tem função de policiamento no ecossistema da Internet.
"Vou ser claro: a ICANN coordena um componente técnico do ecossistema da Internet: os nomes, números e parâmetros de protocolo da Internet. A ICANN não controla conteúdos na Internet. A ICANN não tem uma função relacionada ao conteúdo da Internet e não pode decretar a censura da Internet", esclarece Chehadé.

Na opinião dele, os componentes técnicos da Internet têm funcionado bem durante aproximadamente duas décadas em um processo multi-etorial, sob custódia e supervisão do governo dos Estados Unidos. "A ICANN tem administrado bem as Funções da IANA com uma autonomia crescente nos últimos 16 anos e este anúncio não vai alterar seu compromisso com a segurança e a estabilidade do Sistema de Nomes de Domínio da Internet".

7 – O anúncio NÃO vai afetar os bilhões de pessoas que usam a Internet diariamente.
De acordo com Chehadé, algumas pessoas têm especulado através da mídia de que o anúncio dos Estados Unidos "será uma ameaça para a Internet aberta" para os usuários cotidianos.

"Essa preocupação não tem sustento real. A transição da supervisão e a custódia não vai afetar a funcionalidade da Internet. A coordenação das funções da IANA vai continuar inalterada. O anúncio reforça os princípios de que a Internet pertence a todos e de que deve prestar contas a todos", esclarece.

8 – Os resultados deste processo NÃO vão afetar o contrato da ICANN com a Verisign para operar o registro .COM.
Segundo a ICANN, Esse é um contrato separado entre elas. Para a Verisign, a única alteração potencial vai ser a manutenção e publicação da Zona Raiz, função que a Verisign tem preenchido como serviço para a comunidade durante três décadas.

Os materiais divulgados pela ICANN reafirmam também que, em vez de politizar o debate sobre a decisão do governo dos Estados Unidos de fazer a transição da custódia e supervisão das funções técnicas da Internet, a entidade pretende investir mais energia na promoção do debate sobre como ampliar a participação da comunidade internacional no desenvolvimento de um processo de transição eficaz, que continue a garantir uma Internet aberta que pertence a todos.


sexta-feira, 14 de março de 2014

Carnaval: opinião do consumidor nas redes sociais

PESQUISA APONTA QUE QUASE METADE DOS FOLIÕES CONSIDERARAM CARO PASSAR O CARNAVAL NO RIO DE JANEIRO


Levantamento realizado pelo PiniOn indica que entre as pessoas que optaram por viajar, 37% se hospedaram na casa de parentes e 16% na casa de amigos por considerarem altos os preços de hospedagem 

Durante um dos maiores eventos do Brasil, o PiniOn, plataforma que combina tecnologia mobile e o crowdsourcing e capta a opinião a respeito de marcas e temas diversos, realizou uma pesquisa para saber de que forma seus usuários estavam aproveitando o feriado. Ao todo, foram 1.800 respondentes, entre homens e mulheres. A pesquisa mostrou que 80% dos entrevistados ficaram em suas próprias cidades e apenas 20% optaram por viajar. Entre os destinos mais buscados, 66% estiveram na região Sudeste, e São Paulo foi a cidade mais buscada.

Aparentemente, esta época do ano não é mesmo de muitos gastos, a maioria dos Opiners, 80%, pretendiam gastar até R$ 500 durante os dias de folia. Entre as pessoas que viajaram no Carnaval, 37% relataram que estavam hospedados na casa de parentes e 16% na casa de amigos. Desses entrevistados, 46% afirmaram que os preços de hospedagem nas cidades onde estavam eram caros e 44% das pessoas que passaram o Carnaval no Rio de Janeiro consideram os preços muito altos.

Ao serem questionados quanto ao que pretendiam fazer durante o Carnaval, 72% optaram por descansar, 22% preferiram se divertirem em festas temáticas, 15% colocaram os estudos em dia e apenas 11% trabalharam. Entre as pessoas que optaram por estarem fora de suas cidades, descansar ainda era o mais buscado para 66% dos Opiners. Por outro lado, o Carnaval ainda é considerado uma data para solteiros que estão buscando se divertir e encarar um namoro sem compromisso durante o período festivo, porém, 55% dos usuários afirmaram terem ficado com seus respectivos na data.

De acordo com 52% dos respondentes não pretendiam participar de nenhuma atração de carnaval na cidade onde estavam e 30% consideravam que frequentariam blocos de rua.

A pesquisa também buscou saber sobre a estruturação das cidades onde seus  Opiners estavam passando o feriado. Para aqueles que estavam em cidades do estado da Bahia, 52% consideraram bem estruturada, e 73% passariam o Carnaval nas mesmas cidades deste estado no próximo ano. 

 

Sobre o PiniOn

Fundado em janeiro de 2013, o PiniOn é uma plataforma que combina tecnologia mobile e o crowdsourcing, que capta a opinião a respeito de marcas e temas diversos bem como insights criativos de seus usuários durante o momento de consumo.  Por meio do aplicativo mobile, as empresas oferecem aos usuários missões que geram recompensas aos participantes, de acordo com a complexidade de cada atividade. O PiniOn possibilita que os tomadores de decisão das companhias possam ter uma visão dinâmica e continua da opinião dos consumidores e seus públicos, e fornece dados para as empresas que podem ser decisivos na elaboração de suas estratégias . A plataforma já conta com 50 mil usuários cadastrados e mais de 300 mil respostas aprovadas.


segunda-feira, 10 de março de 2014

Os sete erros ao se analisar redes sociais | Nepôsts - Rascunhos Compartilhados

Os sete erros ao se analisar redes sociais

por Carlos Nepomuceno


Assim, as redes sociais, regidas pelo digital, não são uma geradora de uma piora das relações humanas, mas uma tentativa de resgate!

Apenas uma síntese:

JOGOS-7-ERROS-DIFÍCIL-NO-QUARTO

1) toda rede humana é social;

2) assim, para sermos menos imprecisos é necessário falar em redes sociais regidas por ambientes cognitivos distintos;

3) estamos saindo da rede social, regida pelo aparato cognitivo analógico-escrito-eletrônico para uma rede social regida pelo novo aparato digital;

4) o que podemos dizer, assim, que temos redes sociais mais e mais condicionadas, influenciadas e se expressando, através de tecnologias cognitivas digitais;

5) as redes sociais mais condicionadas pelo aparato tecnológico cognitivo digital tem o poder de dar canais aos seus cidadãos;

6) ninguém tem uma conta no Facebook, mas um canal, com o qual se expressa e cria um ambiente de troca para entrar em contato com outros canais de expressão de outros cidadãos, no qual vai se exercendo a capacidade de diálogo, de compreensão e troca horizontal, antes limitada pelo aparato que foi ficando mais e mais verticalizado pelo tempo de uso;

7) as redes sociais regidas pelo digital, assim, são mais abertas, meritocráticas, descentralizadas do que as redes sociais do aparato cognitivo analógico-escrito-eletrônico e vêm criar um novo ambiente de inovação para criar uma nova governança da espécie mais compatível com a nova complexidade demográfica atual, a partir do salto de um para a 7 bilhões de habitantes.

Assim, as redes sociais, regidas pelo digital, não são uma geradora de piora das relações humanas, mas uma tentativa de resgate por mais que todos os distúrbios emocionais-cognitivos do ambiente passado, frutos dos efeitos de uma Ditadura Cognitiva, possam ser sentidos nesse início de uso!

É isso, que dizes?

    


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