domingo, 27 de janeiro de 2013

Você quer jogar, trabalhar ou brincar ?


Quem se habilita ao 10.1 ? 

Samsung oferece tablete, com DNA android e funções de caderno e caneta eletrônicos para escrever, desenhar, rabiscar, brincar e trabalhar. Multitarefa, inova ao suportar até dois aplicativos na tela
por Fernando Flessati  fernandoagitorio@gmail.com

         Na degustação do Note 10.1 realizada no Windsor Atlântica, no Rio 40o, a coreana Samsung fez a lição de casa, estudou consumidor típico de tabletes e descobriu oportunidades pouco exploradas para vendas destes brinquedos. A empresa concluiu que o usuário quer mais do que brincar no tablete. Quer usá-lo para trabalho e lazer....

Com a enorme responsabilidade de liderar os mercados onde atua, Samsung parte para o ataque e procura captar simpatizantes para o seu tablete Galaxy Note 10.1, brinquedinho que diz valer R$ 1.899. Segundo a pesquisa Essentials ComScore, tabuletas com 10 polegadas são as mais procuradas no mercado porque impressionam as pessoas próximas do usuário. O cenário para a coreana Samsung não é tão simples. Desde que ela desafiou a turminha da maçã e apressadamente introduziu o Galaxy Tab em 2011, muita água rolou. Os coreanos sabem que o mercado de mobiles não poupa líderes que se acomodam. Depois do sucesso do iPad, surgem tabuletas aos borbotões: Google Asus Nexus 7, Asus Transformer,  o fenômeno Kindlefire Amazon, o mini iPad e também o Genesis, não torça o nariz, por que pode surpreendê-lo. Tudo indica que a disputa pelo consumidor continuará acirrada.

Nem só de conteúdo vivem os usuários

Palmas para a ousadia da Samsung em ressuscitar as ponteiras, antigas canetinhas que fizeram a cabeça dos usuários do Palm na década passada. A empresa foi além, incorporou canetinhas com poderosas funções, apelidadas de S Pen. Mas o 10.1 foi criado para ser uma ferramenta essencial para resolver o dia a dia das pessoas nas reuniões, nos ambientes de lojas, no escritório e nas apresentações de projetos, campanhas e aulas de treinamento. Espaço que disputará com iPad, S3 e Nexus 7. Nesse contexto a coreana espera que a canetinha faça a diferença e que as críticas iniciais centradas no grande número de aplicações embarcadas e nos poucos pixels definidoras das imagens, não deverão minar a escolha do consumidor.

Performance

O 10.1 roda com o Ice Cream Sandwich, Android 4.0, garantia de processar várias tarefas simultâneas. Os poucos aplicativos que rodam e apoiam a S Pen, permitem receber chamada telefônica, conversar e fazer anotações nas duas telas abertas, a do telefone e a de notas. Ou substituir o controle remoto. Promete se integrar com todos os produtos Samsung do escritório ou da residência.

O Note 10,1 possui 16GB e pode chegar aos 64GB de memória com a aquisição de um microSD, encontrado nas boas casas e camelôs do pais. Dois falantes frontais garante o melhor som da categoria. Graças à rapidez no desempenho, design sensível e uma pilha de recursos é a aposta para ser top de linha Samsung. Traz o Adobe Photoshop Touch e o Polaris Office como programas de imagem e texto.

O Game Hub faz a ponte com o lazer.  A S Pen amplia os efeitos destes aplicativos. Aliás, a canetinha pode exigir uma dose de paciência para dominá-la. São 1024 níveis de pressão na telinha. As boutiques Samsung e Google oferecem mais tentações para o bolso. Promovem games, livros e filmes. Se você preferir assistir a filmes padrão HBO, pode baixar o Netflix ou qualquer aplicativo similar. Tudo pago, igual na loja da Apple.

Uma busca pelo produto revela que ele está à venda no mercado americano por U$ 550, com o Jelly Bean e no brasileiro a partir de R$ 1600. Em Ciudad del Este por cerca de U$480. O benefício pode soar pesado, mas a proposta é substituir notes e desktops. Quer mais?

Potencial de negócios: ****


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