O maior projeto de computação cognitiva da história já fala português
pmarcondes@grupomm.com.br
Sabíamos que ele estava a caminho, mas as aulas de Português precisavam terminar. Terminaram. E Watson, a mais avançada máquina de pensar feita pelo homem, mais especificamente, pelo pessoal da IBM, para variar, passou com louvor nos testes. Palavrões ele talvez aprimore depois de desembarcar no Brasil, no último trimestre deste ano.
A excitação entre os envolvidos nessa chegada histórica na sede da corporação em São Paulo é mais que evidente. É contagiante. Tudo é novo. Nunca houve um lançamento assim aqui. Também, nunca um Watson antes.
"Estamos aprendendo ao fazer. Dá um certo frio no estômago. Estamos ficando meio loucos por aqui. Mas entusiasmados como nunca.", revela Mauro Segura, Diretor de Marketing da companhia no Brasil.
Watson não é um daqueles mainframes clássicos, que tanto marcaram a imagem da companhia em sua origem, décadas atrás. Na verdade, toda sua sabedoria está na nuvem. Watson, em certa medida, é mais virtual que físico.
É sobre-humano também, já que com seus avançados processadores de inteligência artificial, base da sua computação cognitiva, aprende mais rápido, melhor e armazena mais dados e conhecimentos que qualquer um de nós. Foi assim que aprendeu português. Provavelmente, rindo.
Watson vai fazer por aqui diagnósticos médicos, auxiliar o varejo na interação com seus consumidores com análises de comportamento, a indústria de viagens com guias informativos sobre rotas e dados dos destinos, o mercado financeiro com dicas de investimento e análise de performance dos correntistas, o mercado de empregos com dados e informações para empresas e desempregados, além de toda uma série de informações para uso em marketing sobre hábitos de consumo e desempenho de negócios.
Quer dizer, isso por enquanto. Watson não para de aprender.
A IBM deverá fazer um lançamento impactante no Brasil de seu mais nobre pensador. Elementar.
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