sábado, 14 de março de 2015

Social Media: Mercado para analistas de mídias sociais continua promissor -

 Mercado para analistas de mídias sociais continua promissor

Nos últimos anos da faculdade, concluída em 2012, ouvi os primeiros murmúrios sobre um novo nicho de mercado que crescia rapidamente: profissionais das mídias sociais. Fato que já vinha sendo observado pelos mais atentos à dinâmica online, sobretudo pela nova geração de estudantes de jornalismo, ou pelos colegas de marketing e publicidade.

Dali para o mercado de trabalho me dei conta que aquele campo, pra mim ainda com um futuro promissor, se fazia presente no mercado há alguns anos. Agências e empresas já consumiam esse, até então, considerado novo profissional. Em 2010, a Deloitte do Brasil avaliou a maturidade do mercado brasileiro para o "boom das mídias sociais" e constatou que, há cinco anos, 70% das empresas pesquisadas (a análise não indica o número total) já utilizavam e/ou monitoravam mídias sociais. Mesmo aqueles que ainda não usufruíam desse canal de comunicação, 86% pretendiam investir no segmento dentro de, no máximo, 3 anos.

Redes sociais como fontes de reclamações

O monitoramento foi se tornando essencial para a manutenção da imagem de empresas conforme consumidores percebiam um canal de comunicação mais eficaz e responsiva. Cada vez mais consumidores insatisfeitos aproveitavam a visibilidade da internet e das redes sociais para expor ao mundo a chateação com a marca e/ou produto adquirido. Enquanto isso, profissionais de agências digitais visionavam o mercado e trabalhavam para mostrar a importância do monitoramento das redes sociais a seus clientes. Paralelamente, executivos temiam uma possível repercussão rápida de comentários negativos sobre a marca nas redes sociais.O mercado se expandia.

Para a agência de comunicação paulista Media Target, o monitoramento das mídias sociais é fundamental para o faturamento da empresa. "Hoje ainda impera a análise por marca produto e setor de atuação. Outros tipos de projetos e análises são mais pontuais e dependem de caso a caso", relata o diretor da agência, Marcos Faria. As redes sociais e os perfis online das empresas passaram a ser uma espécie de SAC. Porém, além de se tornarem um canal de comunicação entre consumidor e fornecedor, elas também passaram a ser um grande teto de vidro para a concorrência. Mais um alerta aos executivos mais atrasados.

Em 2013, o monitoramento das redes sociais já representava 10% do faturamento das agências digitais, de acordo com o 5º Censo Digital realizado pela Abradi. "Hoje, o trabalho com redes sociais tem crescido mais de dois dígitos ao ano e tem se tornado a tendência dentro de clientes que também realizam outros trabalhos de análise, como o de mídia convencional e publicidades", conta Faria. Não é a toa que políticos e partidos perceberam a necessidade de investir nesse profissional, como vimos durante as últimas eleições.

Perfil do profissional de mídias sociais

Com a crescente demanda também aumenta o espaço para esses profissionais dentro das agências digitais. A Trampos em parceria com a Alma Beta realizou, no ano passado, uma pesquisa para levantar um "raio x dos profissionais de mídias sociais". De 1037 entrevistados, um quarto (26%) atua em agências digitais ou especializadas em mídias sociais. Na Media Target, dos 22 colaboradores, 12 são analistas de mídias sociais.

Apesar do aparente "oba oba" do mercado, a capacitação é essencial para o sucesso do profissional. Em uma antiga entrevista cedida ao jornal carioca O Globo, o publicitário Eduardo Barbato ressaltou que "não basta ser um nativo de web" para ser um bom analista. O conhecimento em marketing é essencial para efetuar um bom trabalho. A alta escolaridade desses profissionais também se destaca na pesquisa da Trampos e da Alma Beta: 43% fizeram algum tipo de treinamento, curso ou workshop especializado.

"O trabalho é segmentado e depende da rotina do cliente e do contrato realizado. Em suma, o profissional ao chegar revisa os posts publicados no dia anterior até sua chegada e gera alertas de negatividade se assim necessitar ou relatórios diários."

Marcos Faria, Media Target

A utilização de ferramentas digitais de marketing são essenciais no cotidiano das agências.O Brandviewer é umas das seis ferramentas utilizadas pela Media Target no cotidiano da agência. Apesar de a tecnologia estar a favor desses profissionais, a análise é imprescindível para alcançar os resultados esperados pelo cliente. Reuniões e mais reuniões fazem parte dessa rotina até a conclusão do contrato. Mensurar, avaliar e criar estratégias são ações básicas de um analista no dia a dia de serviço.

Apesar do boom dos últimos anos e o surgimento de diversas empresas focadas em marketing digital, o mercado continua promissor. O relatório 2015 State of Marketing, divulgado pela Salesforce no último mês, mostra que 38% dos profissionais de marketing planejam transferir o budget da publicidade tradicional para os canais digitais. No topo das áreas que devem receber mais investimentos estão: publicidade de mídia social, social media marketing e engajamento de mídia social. A internet e as redes sociais não param de se reinventar, dessa forma, os profissionais desse ramo precisam acompanhar o ritmo das mudanças online. Atualizado, não faltará oportunidade para esse profissional nos próximos anos.

Sobre o Monitoramento de Mídias Sociais

O Brandviewer, uma ferramenta profissional para monitoramento de mídias sociais. Com ele é possível descobrir o que falam da sua marca, quem são os seus defensores e agressores, entender as necessidades dos seus clientes, verificar como está a sua presença digital, fazer CRM Social, interagir com o seu público,  estudar seus concorrentes, aprender com o seu mercado e obter insights para melhorar o seu negócio. O monitoramento de mídias sociais pode e deve ser utilizado por marcas,empresas, instituições, autarquias, políticos e celebridades.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Olhar Digital: Gerente de mídias sociais pode ganhar até R$ 15 mil no Brasil


O consultor de carreira Renato Waberski, da Thomas Case, afirma que as empresas perceberam a importância das redes sociais para seus negócios, e estão em busca de profissionais qualificados para monitorar, criar estratégias e gerar conteúdos em sites como Facebook, Google+, Twitter, entre outros.
"Percebo que todas as empresas mais atualizadas e agressivas querem formar equipes de mídias sociais. Um gerente [experiente, graduado e com curso de especialização] ganha entre R$ 10 a R$ 15 mil, enquanto um analista [graduado e com curso de especialização] pode ganhar até R$ 6 mil", comenta Waberski.
Apesar da atividade parecer simples, especialmente aos jovens familiarizados com as redes sociais, o consultor explica que os empregadores querem pessoas com diversas competências. Não basta ter perfil ativo nas redes e gostar de internet. A lista de competências é extensa.
O coordenador do curso de mídias sociais da Faap, Eric Messa, lembra alguns requisitos essenciais: conhecer a teoria da comunicação, o processo de comunicação nas redes, o comportamento do consumidor, saber gerenciar crises, dominar a cultura digital, ter criatividade, espírito de liderança, bom texto e falar inglês. Também é preciso saber coletar dados das redes e analisar as informações compiladas.
"O BI (Business Inteligence) deve ganhar destaque neste ano. A ferramenta monitora tudo o que é falado nas redes para prever tendências e criar estratégias de comunicações efetivas", diz Messa. "Domínio do Inside Facebook, Google Analytics e outras ferramentas são essenciais. Porém, mais que isso, as companhias precisam de pessoas que saibam criar planos de ação", completou.
A formação do profissional passeia entre publicidade, jornalismo, marketing e relações públicas, mas não há restrição de curso. Os recrutadores, no entanto, dão preferência aos candidatos que possuem base teórica em comunicação.

Algumas universidades já enxergaram oportunidades nesta área e estão oferecendo pós-graduação e extensão em mídias sociais. Os cursos variam entre R$ 500 e R$ 2 mil.
Dica
Certifique-se de quantificar o impacto das redes sociais durante sua última experiência profissional. Seu currículo ou carta de apresentação devem fornecer dados específicos sobre sua participação nesses sites, como aumento de tráfego de usuário, comentários e compartilhamentos.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Batismo digital para cerca de 300 mulheres

A Women & Mozilla (WoMoz) Brasil – comunidade composta por entusiastas da web aberta e suportada pela Mozilla para promover o envolvimento de mulheres no mundo da tecnologia – está realizando até sexta-feira (6) seu primeiro evento no Brasil, na cidade de Gaurama, no Rio Grande do Sul. Estão sendo realizadas diversas oficinas de inclusão digital para a população rural, com expectativa de reunir 300 mulheres e realizar um "batizado digital" com elas no dia 8, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. A cidade tem aproximadamente cinco mil habitantes, em sua maior parte moradores da zona rural. Recentemente, computadores e a internet se tornaram acessíveis na região, mas por receio ou medo o uso da tecnologia fica restrito aos jovens da cidade. Para mudar esse cenário, a WoMoz Brasil está promovendo dez oficinais para ensinar como ligar o computador; o que é um navegador; como navegar pela internet; e entender como uma página web funciona utilizando o X-Ray Goggles. "Na WoMoz defendemos que a internet deve ser aberta, livre e acessível tanto para homens quanto para mulheres, porém esse universo ainda é predominantemente masculino. Já existe um movimento de inclusão gradual e queremos criar ainda mais condições para que as mulheres fiquem cada vez mais confortáveis nesse ambiente", afirma Melissa Devens, voluntária que está liderando a WoMoz no Brasil. "As mulheres ficam mais tempo em casa e normalmente são mais engajadas no processo de educação, por isso decidimos começar nosso batizado por elas. Convidamos mais de 300 agricultoras que nunca tiveram acesso a um computador e pretendemos que, no futuro, elas se tornem criadoras para web".

Mulheres protegidas na era digital



A evolução da tecnologia e as inovações dos últimos anos têm dado espaço para que as mulheres de hoje se encontrem mais conectadas do que nunca. Seja por questões profissionais ou pessoais, a internet e a comunicação digital exercem um papel fundamental na vida cotidiana das mulheres.

Segundo um estudo realizado pela Kaspersky Lab e pela B2B International, existe uma diferença de gênero no número de infecções devido a ciberataques. Em 2014, 47% dos homens entrevistados admitiu ter sofrido alguma perda financeira devido a uma infecção de malware em comparação ao número de 39% das mulheres. Isto pode ser por conta das mulheres estarem um pouco mais preocupadas com a segurança de suas transações financeiras do que com outras atividades que tomam seu tempo online. Contudo, 64% das mulheres contra 59% dos homens revelaram se sentir vulneráveis ao realizar uma transação financeira online.

"Às vezes, as mulheres podem ser mais cautelosas nos sites que visitam ou mais cuidadosas ao abrir um link. No entanto, é importante que ambos os sexos saibam o que é a engenharia social, como ela funciona e os métodos que os cibercriminosos usam para enganar os usuários, para evitar se tornarem vítimas. Esse conhecimento, juntamente com boas práticas na utilização da Internet e com a implementação de uma solução para proteção a ameaças on-line é a melhor maneira para se defender dos cibercriminosos ", disse Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe de Pesquisa e Análise para a América Latina da Kaspersky Lab.

No embalo de Dia Internacional da Mulher, que acontece no dia 8 de março, a Kaspersky Lab oferece as seguintes dicas para ajudá-las a navegar na Internet de forma segura e se sentirem um pouco mais protegidos nesta era digital:
 
  1. Manter a segurança em redes sociais: As redes sociais são a plataforma perfeita para se manter em contato com pessoas ao redor do mundo, mas esses sites também são populares entre os cibercriminosos, que muitas vezes os usam para coletar informações sobre possíveis vítimas. De acordo com uma pesquisa da Kaspersky Lab e da B2B International, 18% dos usuários acreditam que revelam mais informações do que deveriam em redes sociais, e 15% compartilha informações online que não compartilharia na vida real. Recomendamos usar o bom senso e evitar postar informações confidenciais nestas redes. Use os controles para configurar quem pode acessar as informações no seu perfil e evite clicar em links que são compartilhados entre seus contatos de notícias surpreendentes porque eles são geralmente mal intencionados.
 
  1. Cuidado com ofertas e descontos: Se você quer comprar um jeans de marca, sapatos ou um pacote de férias, você vai sempre encontrar grandes pechinchas online. Infelizmente, os cibercriminosos também exploraram estas oportunidades para tentar enganar os usuários à procura de ofertas. Por isso, é importante ser cauteloso quando encontrar itens de primeira linha a preços incríveis. Em muitos casos, estas ofertas podem vir de cibercriminosos que tentam atrair os consumidores até sites infectados, que não vão enviar os produtos depois da compra.
 
  1. Use senhas fortes: As senhas proporcionam uma proteção eficaz somente se possuírem a complexidade necessária e se forem conhecidas apenas pelo usuário do computador, ou titular da conta do Facebook ou e-mail. "É importante definir senhas fortes, que sejam complexas e não compostas por nomes, datas, nem qualquer outra informação pessoal que seja fácil de acertar", disse Bestuzhev. O uso de soluções como o Kaspersky Password Manager permite que o usuário só tenha que lembrar de uma senha mestra para todas as suas contas online e pode até mesmo ajudá-lo a gerar senhas complexas.
 
  1. Proteja o seu dispositivo móvel: Embora a tendência crescente de dispositivos móveis permita o acesso à Internet como uma brincadeira de criança, smartphones e tablets também estão em risco. Além disso, em nosso estudo, 32% das pessoas que compartilham seus computadores, celulares e tablets não tomam nenhuma medida de segurança, porque "eles não veem nenhum risco." Apenas 33% dos usuários fazem backup de todos os dados importantes antes de compartilhar o telefone ou tablet com outra pessoa, e 22% não salva todas as informações importantes destes dispositivos. Especialistas em segurança recomendam a instalação de uma proteção robusta como o Kaspersky Internet Security 2015 multidispositivos em todos os dispositivos com acesso à Internet para impedir o acesso às informações pessoais em seu telefone ou tablet e controlar o tipo de aplicações ou programas que os outros podem instalar sem o seu consentimento.
 
  1. Controle o acesso à Internet das crianças: É comum que nossos dispositivos tenham aplicativos instalados para as crianças jogarem, assistirem a filmes ou ouvirem música. No entanto, é importante ter cuidado com o tipo de aplicativos que são instalados em tablets e smartphones pois eles também podem ter malwares ou pedir permissões que dão acesso direto às informações armazenadas em nossos dispositivos. Além disso, o acesso indesejado de crianças ao conteúdo ou publicações de informações pessoais de adultos, também são aspectos que consideramos. A ferramenta de Controle Parental incluída no Kaspersky Internet Security 2015 permite fixar limites de navegação e acesso ao conteúdo online para manter seus filos e dispositivos protegidos contra os perigos da internet.

Para ter uma versão de teste grátis do Kaspersky Internet Security multidispositivos 2015 por 30 dias, por favor visite http://brazil.kaspersky.com/downloads/versoes-de-teste/internet-security.
  

Palavras chaves, Relevância, Tags & key words

Redes Sociais, Mídias Sociais, Pós-graduação, Profissão, MBA, Mestrado, Facebook, LinkedIn, Instagram, Relacionamento, Pós, Fernando Flessati, FACHA, Telson Pires

Postagens populares