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Interessante análise postada no digitais do marketing por Renato Melo sobre a estratégia de marketing pensada por Obama para a sua reeleição:
As eleições de Obama revolucionaram o marketing político.
Obviamente, ele não foi eleito só por causa da internet, mas foi o
grande diferencial de sua campanha e sua vitória. Ao todo foram 5
bilhões arrecadados através de doações. Sua campanha virou
referência mundial em termos de política, sendo que a Dilma, inclusive,
contratou um dos integrantes de sua equipe de marketing para sua
campanha presidencial. LEIA MAIS
Esta semana, no entanto, vazou a nova
estratégia de campanha do primeiro presidente negro da história norte
americana. E ela está focada no Facebook. Pelo menos, já há algo bem
interessante na mentalidade: tratar online e offline juntos. Em
entrevista ao IG, Teddy Goff, diretor de toda a parte digital da
campanha de Obama, afirma que a diferença entre a campanha de 2008 e a
de agora é que, há quatro anos, houve a possibilidade de unificar a
campanha online com a campanha fora da web. Dessa vez não haverá
unificação, mas simplesmente uma única campanha.
Por que a campanha pode dar errado?
Na
minha opinião, a última campanha de Obama primou não só pela excelência
mas pelo fator surpresa. Sendo assim, a campanha de seu adversário na
corrida presidencial deverá estar com a guarda pronta, ainda mais com
informações substanciais vindas da imprensa.
Investir no Facebook,
a esta altura, é obrigação e não diferencial. A novidade é que o
eleitor será totalmente mapeado, recebendo mensagens personalizadas de
acordo com seu gosto e perfil na rede social. Isto já não é mais
surpresa.
Agora, se realmente ignorar o mobile, Obama pode perder
doações e votos importantes. Cerca de 90% dos jovens entre 18 e 24 anos,
público mais engajado na web, passa de 1 a 5 horas por dia no
smartphone. E 18% deles já preferem comprar via mobile do que ir até as
lojas físicas.
Os números nos Estados Unidos são ainda mais
interessantes. São 141 milhões de usuários de smartphones, contra 134
milhões no Facebook. Fora que por lá o engajamento é muito maior do que
no Brasil e os QR Codes já estão muito disseminados.
Os
americanos já são mobile. Basta enxergar este fato e direcionar como
parte importante da campanha. Se integrar facebook e mobile, teremos
outro case de sucesso. Se ignorar o mobile, poderá deixar uma grande
arma a solta para seu concorrente.
http://digitaisdomarketing.com.br/como-a-campanha-de-obama-pode-comecar-errado em 03/03/2012
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